Parabéns para nós!

“Ensinar é um exercício de imortalidade.
De alguma forma continuamos a viver
naqueles cujos olhos aprenderam
a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor assim não morre jamais.”

Rubem Alves.
Diante das fatalidades ocorridas no estado do Rio de Janeiro, faço minhas as palavras de Luiz Antônio Simas, https://www.facebook.com/luizantonio.simas :   

"Observações rápidas sobre o Dia do Professor:
- O magistério não é um sacerdócio. O discurso neste sentido ferra o professor e legitima a ideia de que devemos mesmo trabalhar em condições adversas e aceitar as coisas como cordeiros mansos, em nome de uma certa "missão de ensinar". Magistério é carreira profissional e o professor deve ser dignamente valorizado pelo exercício de suas funções. Quem quer exercer sacerdócio, virar guru, conduzir multidões ao saber iluminado, deve procurar o seminário mais próximo.
- O professor que se acha detentor do saber (eu já me achei em priscas eras) é uma besta. O professor que, por sua vez, viaja no populismo barato de achar que quem ensina para ele é o aluno, também escorrega na demagogia mais rasteira. Proporcionar a circulação dos saberes e despertar a curiosidade do aluno para a aventura do conhecimento me parece ser a base da nossa função.
- A escola no Brasil está em crise. O discurso de que o ensino deve formar o cidadão pleno se choca com a gritante tendência - ampla - de se encarar a escola como uma instância domesticadora de gentes para os currais implacáveis do mercado de trabalho. Quem pode subverter isso é, evidentemente, o professor.
- Em 15 de outubro de 1827 o Imperador D. Pedro I criou, por decreto, as "Escolas de Primeiras Letras" no Brasil. Eis aí origem do babado."
 

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